Pense num lugar que você pode se esquecer de tudo! Deram o nome de Itapuã, pedra que ronca. Segundo moradores, havia uma pedra junto ao mar, que ao ser tocada pelas ondas, roncava...até que um dia, aos poucos, foi se quebrando, até não existir mais....rolando maré adentro.
É tranquila, calma e despretensiosa. Sim, sem pretensões de ser uma Copacabana, ou deveras uma praia badalada. É simples assim, Itapuã.
Não foi à toa que Vinícius de Moraes viveu neste lugar um dos seus tórridos amores. Tudo na vila remete à ele, ou ao seu amor, praias, restaurantes, nome de bebida, de pousada. Toquinho também viveu lá - Terra de Poetas!
Itapuã é assim, largada no vento, sem muitos visitantes, até os vendedores ambulantes demonstram pouco afã de vender. Mar de águas cristalinas.
É calmaria,
É preguiça,
É sossego....
De longe dá pra ver o Farol da Praia, bem pertinho da escultura e praça dedicadas ao poeta namorador, Vinícius, tudo lá é poesia....
Nome das ruas, são poesias.....Rua dos Versos, Rua da Felidade, Rua do Romance.
Nome de barco, é poesia.
Fim de tarde, sol se pondo, alguns pescadores voltam do mar, uns tantos outros meninos brincam de futebol logo ali no campo, a água do mar é morna e de longe se ouve o arrebentar das ondas na areia, o sol ainda como o rei do dia, ainda esplêndido, se vai....
É deserta,
É cativante,
É romance
É.... Itapuã!