sábado, maio 15


Acho que na vida, todos nós nascemos com um dom,
Indubitavelmente, cada qual tem o seu;
Abellhas a fazer mel,
Um passarinho, uma canção,
O meu talvez seja divagar,
Levar palavras que calem o coração,
Mas há pessoas que superam tal dom,
Elevam-se, suspende-se ao máximo, e de lá de cima, no alge do seu poder,
Olham-nos, fitam-nos, como pobres mortais.

De fato, quando ficamos fascinados por tal dom,
Chegamos a acreditar que é algo divinal,
Dom é capacidade especial dada pelos deuses, diziam os romanos,
E o dom, meu caro, é inato, ou nasce-se com ele, ou simplesmente não o tem.

É assim, com meu dançarino preferido!
Acredito sim que ele nasceu para dançar,
Se não crêes, o descreverei então:

A batida é ritmada, cada passo, tem o momento certo,
Não se zanga se o passo não sai correto,
É antagônico, pois ao mesmo tempo em que não sinto meus pés no chão, quase voando,
Sinto m-a-g-i-c-a-m-e-n-t-e, a música entrar em mim,
Até me esqueço que existe gente ao meu redor,

Um passo, seu pé, seguido do meu, adiante seu outro pé, e o meu?
ahh...o seguindo, é claro!...
1,2,3 ….música 1,2,3 música 1,2,3 música
Vejo as borboletas voando em forma de carrossel,
Ônix, Fênix, sim, todas constelações...entro em Alfa….

1,2,3 ….música 1,2,3 música 1,2,3 a música chega ao fim,
Acorda Damaris:
Ahh mas já acabou eu pergunto; e como que num ciclo viciante, ele me responde:
Uma dança a mais?
1,2,3 ….a música recomeça.

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